Sobre o autor: José de Anchieta nasceu Tenerife, Ilhas Canárias, 1534. Em 1553, na condição de noviço veio trabalhar no Brasil com o segundo governador geral, Duarte da Costa. Foi beatificado pelo papa João Paulo II em 1980. Por sua sensibilidade humana e dedicação religiosa Anchieta ficou como exemplo de vida. Em Piratininga junto com Manuel de Nóbrega abriu um colégio para indigenas e afirmou acordos de paz com eles. Além do trabalho religioso, Anchieta escreveu muitos autos teatrais com finalidade catequética.
A carta: A Santa Inês é um poema de José de Anchieta, recurso didático que teve função que catequização. As poesias de Anchieta foram uma forma de poder transmitir a fé adotada por ele. O poema fala de Santa Inês que era uma jovem romana que foi decapitada por ter se recusado a perder a virgindade, esta é considerada o símbolo e a guardiã da castidade cristã.
A segunda carta: Na carta do padre geral, Anchieta relata o trabalho dos jesuítas no Brasil, descrevendo a imposição da religião aos indígenas, do esforço e do trabalho de levar a palavra aos enfermos de várias povoações tanto de índios como de portugueses, além de batizar e trazer a palavra aos enfermos, os jesuítas com frequência atuavam como enfermeiros ou médicos. Anchieta conta sobre a dificuldade de chegar a essas vilas e fala um pouco também de seus pacientes indígenas. Durante toda a crônica ele fala sobre as aventuras da catequização e as dificuldades enfrentadas, principalmente com os índios do sertão.
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